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Geração de emprego na cidade teve alta em 2019

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

O Ministério da Economia divulgou o balanço da geração de empregos com carteira assinada em 2019, e Santa Maria terminou o ano com a criação total de 734 postos. O número é 31% maior do que os 557 empregos gerados na cidade em 2018, porém ainda abaixo da média atingida nos últimos anos em Santa Maria - entre 2007 e 2013, por exemplo, o total de empregos gerados por ano ficava entre 1,4 mil e 3,7 mil - exceto em 2009, quando a crise global fez a geração de postos cair aqui também.

Em Santa Maria, o setor de comércio surpreendeu e liderou a criação de vagas no ano passado, com 388 empregos, seguido pelos serviços, com 362, e pela construção civil, com 109. A indústria teve saldo negativo, cortando 128 empregos em 2019 na cidade. O desempenho do comércio chamou ainda mais atenção porque, em 2018, tinha fechado no negativo, com o corte de 357 empregos.

Outro dado de destaque é que o setor de serviços teve uma freada significativa, pois havia criado 1.079 empregos em 2018 e gerou só 362 em 2019 na cidade.


Dezembro de 2018Dezembro de 201920182019
Indústria-107-65-78-128
Construção civil-65-100-29109
Comércio-7102-357388
Serviços-182-1701.079362
Agropecuária-9-7227
TOTAL-368-242557734

Ainda de acordo com o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em dezembro a cidade registrou o corte de 242 empregos, resultado melhor que em dezembro de 2018, quando tinham sido fechados 368 postos de trabalho. No último mês do ano, o saldo costuma fechar sempre no negativo. 

SALDO EM SANTA MARIA NOS ÚLTIMOS ANOS

Empregos3.0872.5692.796385-1.207-3121.020557734
Ano201120122013201420152016201720182019

Já o Rio Grande do Sul fechou 2019 com a criação de 20.426 empregos, quase o mesmo número de 2018, quando tinham sido 20.249 vagas. O desempenho dos empregos no Estado no ano passado foi puxado pelos serviços (18,1 mil vagas criadas), seguido pelo comércio (7,9 mil) e agropecuária (222). Enquanto isso, outros dois setores ficaram no negativo, com cortes de vagas: construção civil (-3.580) e indústria (-2.298).

No Brasil, houve a criação de 644 mil vagas de emprego formal no ano passado, 21,63% a mais que o registrado em 2018. De acordo com o Ministério da Economia, é o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013. Dados do Caged mostram que o estoque de empregos formais chegou a 39 milhões de vínculos. Em 2018, esse número tinha ficado em 38,4 milhões.

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Todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo no último ano. O destaque ficou com o setor de serviços, responsável pela geração de 382,5 mil postos. No comércio, foram 145,4 mil novas vagas e na construção civil, 71,1 mil. O menor desempenho foi o da administração pública, com 822 novas vagas.

No recorte geográfico, as cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto foi o da Região Sudeste, com a criação de 318,2 mil vagas. Na Região Sul, houve abertura de 143,2 mil postos; no Nordeste, 76,5 mil; no Centro-Oeste, 73,4 mil; e no Norte, 32,5 mil. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (2,01%); Norte (1,82%); Sudeste (1,59%) e Nordeste (1,21%).

Em 2019, o saldo foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo, com a geração de 184,1 mil novos postos, Minas Gerais, com 97,7 mil, e Santa Catarina, com 71,4 mil.

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